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TU FOSTE LINDA, AFINAL!

aquela face redonda, os lábios perfeitos... a cova no queixo. havia a fenda, que eu via sempre, é claro, e eu... eu não sabia, eu... eu era santo. me concentrava em me manter puro, reto, e, no entanto, sequer era maturo. criava desculpas imensas, diante daqueles teus olhos amarelos, e, ainda me lembro, dos teus cabelos curtos e castanhos... e o teu corpo... céus! o teu corpo era lindo! e tu me amavas mesmo! naquele olhar atrevido, os beijos quentes na boca às tardes, lá, na passadeira aérea, as carícias quentes nos muros da odebrecht e o sexo à noite, na catumbela praia...! tu realmente me mexias! porque isso foi acontecer! oh emoção! eu estou a chorar agora!..
argh!..

eu deixava de viver. negava o que o teu ser pedia, e o que ele pedia era eu. mas eu era santo. e hoje... hoje já não sou. e tu partiste. e vives entre os mortos. morreste! talvés o tivesses feito feliz... se eu te tivesse satisfeito! oh, que mágoa! e agora eu já não sou santo! e agora eu sinto muito!

TG in memórias 13.1.13

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