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terça-feira, 13 de maio de 2014

COMO VIVER VERDADEIRAMENTE FELIZ E ALEGRE?

A sublime fórmula da felicidade plena tem sido, até hoje, a grande questão da humanidade. Muito provavelmente por causa da multiplicidade dos aspetos a ela inerentes.

São muitas as razões que impelem as pessoas a viverem na privança do prazer existencial. As atividades da rotina diária são constantemente recheadas de depressões causadas por indefinições espirituais, tribulações emocionais, alimentadas por crises de relacionamentos, insucessos nas diversas investidas de longos e ambicionados projetos individuais, enfim. O que realmente parece ser evidente nisso tudo é que o homem está, desde o princípio, sentenciado a viver a tropeçar contra todas as leis que promovem felicidade. Ou nem por isso!

Apesar de não se ter, de fato, a derradeira "receita do bolo da felicidade", observações de pessoas sábias nos fornecem, ao longo da história, evidências de práticas que nos ajudam a revigorar a parte espiritual e a nutrir a nossa vivência, livrando-nos da sordidez de alma.

As pessoas alegres são aquelas que aprendem a contemplar o belo em meio ao caos estético das avenidas da miséria humana. 

O Dr. Augusto Cury, no seu breve livro "Dez leis para ser Feliz", menciona: "Contemplar o belo é fazer das pequenas coisas um espetáculo aos nossos olhos". Isto passa desde criar longas conversas com os amigos e estranhos, reconhecer e expressar desinteressadamente as qualidades das outras pessoas, ser apaixonado pelos desafios da vida, sentir prazer em vence-los. Acrescenta ele: "É descobrir as coisas lindas e ocultas que nos rodeiam. É admirar as nuvens, o canto dos pássaros, o baile das folhas sob a orquestra do vento. É perceber além das imagens e das palavras." Menos de 10% das pessoas sabem contemplar o belo. Que dado estrondosamente abalador.

Portanto, se sua história se transformou numa rotina repleta de tédio, se lhe faltam prazer, sabor e encanto pela vida, é porque você não tem gastado tempo para filtrar paz em meio às tempestades nos seus afazeres. "Desperte! Se não usar essa ferramenta, você poderá ter sucesso profissional, financeiro e social, mas mendigará o pão da alegria. Será infeliz. Se você contemplar o belo, você será uma pessoa bem-humorada. As pessoas terão prazer de ficar ao seu lado. Mas, se não contemplar, viverá debaixo da ditadura do mau humor e do negativismo. Nem você mesmo se suportará", comenta A. Cury.

Pessoalmente, eu acredito que, primeiro, ninguém pode ser verdadeiramente feliz, enquanto não estiver vinculado a uma entidade divinal que orquestre a sua espiritualidade. "Ao homem que o agrada, Deus compensa com sabedoria, conhecimento e felicidade..." Eclesiastes 2:26. Aliás, que bem pode ser melhor para o homem do que a sua paz espiritual? Segundo, eu penso que muitas pessoas, possuidoras de grandes auras e energia pessoal, privam-se de várias pequenas doses de alegria que podem ter nas rotinas do dia-a-dia, vivendo expetantes por um grande momento arrebatador, em que terão, finalmente, a recompensa pelo mérito de seu potencial e realização. A concretização plena não é saque de uma batalha grandiosa nas terras da correria. Não espere tornar-se publicado para  se engajar mais e começar a ser feliz. Essa atitude nos amargura a existência e nos torna mártires de uma causa hostil.

Seja feliz trabalhando. Eu me dou conta que o melhor a se fazer é desfrutar da qualidade do queijo dos pequenos estoques existentes no labirinto, enquanto sigo motivado, aplicado para encontrar a estação dos sonhos, conforme alega Spencer Johnson, no seu brilhante livro "Quem mexeu no meu queijo". Há muitas razões para se sair hoje, agora mesmo, e sorrir para todas as pessoas que nos cruzam a frente. É preciso, igualmente, cultivar virtude de trabalhar, e ter prazer por isso, por saber que, por causa deste mesmo trabalho, frutificarão as recompensas há muito desejadas. Aliás, começo a aprender a ter mais gozo na atividade em si de produção, do que na expetativa do galardão que dela advém.

Paz
13.5.2014
tg

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